O que as pessoas não conseguem entender é que, quando se trata de acessibilidade, a metade é quase sempre igual a nada. Como assim? Que conta maluca é essa? Calma, eu explico.
A melhor forma de entendermos essa colocação é com exemplos. Vamos imaginar que você possui um estabelecimento com um banheiro lindamente adaptado, mas... você se esqueceu de colocar uma simples rampa na entrada que possui três degraus. E aí? Já tentou subir três degraus com uma cadeira de rodas? A não ser que alguém carregue o cadeirante degraus acima, ele nunca conseguirá usar o seu banheiro adaptado. De que adiantou o seu trabalho pela metade?
Outro exemplo: rampa na entrada, banheiro adaptado, mas... mesas e cadeiras presas ao chão. Mais uma vez, muitas pessoas com deficiência não conseguirão visitar e aproveitar o seu local da melhor maneira possível. Olha que chato...
Mas aí você me diz: “Ah! Imagina se isso vai acontecer? Se a pessoa se preocupa com acessibilidade, ela estará atenta a isso tudo”. Será?
Posso provar que não, mostrando um dos exemplos mais sem pé nem cabeça que conheço. O transporte público no Rio de Janeiro. Vocês já repararam que muitos deles possuem um local reservado para cadeiras de rodas? Em alguns casos, até com cinto de segurança para que a cadeira possa ficar bem presa! Aí eu olho praquilo e em seguida olho pra escada do ônibus e me surge uma tremenda expressão de interrogação na cara. Será que só eu percebi que esse espaço está reservado pra ninguém?
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